Phantastes - George MacDonald

 Eu li Phantastes e vim falar dele com vocês! 

Primeiramente, que edição é essa? Sim, o tio Thomas tem essa marca registrada de nos trazer edições dignas de serem chamadas de luxo. Esse livro dá vontade de ter na estante só pela beleza. Concorda?

Sobre o livro... lá vamos nós!

O mundo fantástico de Phantastes, criado por George MacDonald, veio muito antes de As Crônicas de Nárnia e Senhor de Anéis. Aliás, George foi grande inspiração para Tolkien e C.S Lewis. A introdução de Phantastes foi escrita por Lewis. 

Phantastes narra a história de Anodos, que após receber uma visita inesperada, dará início em sua jornada pelo Reino das Fadas, onde acaba se deparando com personagens encantadores, perigosos, fadas das flores. Em sua jornada, Anodos também se apaixona pela Dama de Branco. 

Sem saber sobre qual caminho prosseguir, Anodos vai desvendando o Reino das Fadas, suas paisagens encantadoras, portais que o levam para outros lugares. Durante essa jornada, Anodos é advertido diversas vezes a não seguir por determinados caminhos. Mas, ele é orgulhoso e não aceita as advertências, o fazendo passar por situações perigosas. 

Em Phantastes, o leitor acompanhará a jornada de Anodos em seu amadurecimento espiritual de forma metafórica, aonde o autor escreve, de forma bem sutil, seus princípios cristãos. É um livro com pouco diálogos, com bastante descrição de ambientes - o que pode cansar o leitor. Confesso que o livro teve pontos altos e baixos pra mim, mas devido a eu não ter o costume de ler esse tipo de literatura. Em alguns trechos fiquei reflexiva se concordava ou não com o autor, mas é algo pessoal meu. A metáfora da fantasia na  história é um grande destaque e o autor a criou muito bem.

Não é um livro pra ser lido numa sentada só. Você vai precisar ler com calma e ir pegando as metáforas soltas. É um livro que te faz viajar e refletir...

“dirigia-me à biblioteca, atirava-me sobre os inúmeros e suntuosos tapetes orientais, dispostos sobre o piso, lia até cansar, se é que pode se chamar de cansaço o que se sente depois de um prazer arrebatador”

Obrigada por essa edição @thomasnelsonbrasil